Após o final de outubro, quando a empresa Facebook resolveu mudar seu nome para Meta, muitas pessoas começaram a se perguntar o que seria esse conceito e como mudaria o dia a dia das pessoas. Será que quando Mark Zuckerberg atingir a meta, ele vai dobrar a meta? [meme da ex-presidenta Dilma]. Brincadeiras a parte, é importante saber o que é essa nova realidade e como vai ser quando todos estiverem inseridos nela.

O que é o meta verso?

Basicamente, o meta verso é uma rede de simulações em tempo real e 3D, que oferece uma identidade a um número de pessoas ilimitadas, cada um com sua presença individual.

Para simplificar, o meta verso é, na verdade, um jogo The Sims, mas online, multiplayer e com interação direta com a vida real. Imagine que o que você faça presencialmente, também será feito digital e ambos unidos. Então, seria possível ter aulas de futebol com um holograma de um professor de outro país no seu pátio de casa.

Como vai funcionar tudo isso?

Você deve pensar em como isso é uma ideia futurista. Na realidade, é mesmo. Vai ser necessária muita tecnologia para funcionar, mas algumas delas já existem.

A realidade virtual é um bom exemplo. Com ela você usa um óculos específico e é inserido em qualquer lugar, interagindo com o ambiente. Um bom exemplo é a da empresa Oculus, que já faz isso.

Também temos a realidade aumentada, que está presente no nosso dia a dia, como os filtros das redes sociais, no entanto, não há interações e é uma forma arcaica de exemplo.

O meta verso funcionaria como uma realidade mista, que interage perfeitamente com os objetos a sua volta por meio de uma projeção, como a inserção de um brasileiro em um show da Rihanna em Nova York no formato de um holograma, sem sair da sala de casa. Ou também uma reunião de trabalho, que não precisaria mais acontecer pelo Zoom.

Afinal, o que mudará?

Além disso, também temos que citar a criação da web 3.0 com o meta verso. A internet vai ser sua nova casa, você precisará desembolsar dinheiro real para ter uma nova economia digital. Imagine que você encontre um amigo com roupas velhas, mas ao colocar seus óculos ele está vestindo Nike, pois resolveu gastar tudo o que tinha para ter uma boa aparência virtualmente.

Para entender tudo isso, precisamos voltar na web 1.0, em 1990, quando as páginas de sites eram estáticas, sem botões. Já em 2000, surgiu a web 2.0, com muito mais navegabilidade e engajamento nos sites.

E agora, espera-se a web 3.0, com muito mais interação e descentralização, com pessoas que mandam nos seus próprios dados e contas — hoje em dia dependemos das plataformas para se conectar, então se decidirem que você não pode mais participar da comunidade, será removido por elas.

Quem está se dando bem nessa tendência?

Existem muitas empresas que já começaram a usar essa tendência há muitos anos. Podemos citar como principal exemplo a The Sandbox, que criou um mundo virtual único onde os jogadores podem construir, possuir e monetizar suas experiências de jogo usando o token “SAND”, que funciona no Ehereum (ETH), e pode ser trocado por dinheiro no mundo real. Assemelha-se ao Minecraft, mas depende da criatividade dos usuários para criar o mundo virtual, incentivados pela possibilidade de faturar.

E não para por aí. Algumas marcas querem fazer parcerias com o jogo como porta de entrada para essa nova realidade. Uma delas é a Adidas, que sugeriu a criação de uma loja virtual no jogo.

Quais são as vantagens e desvantagens dessa tecnologia?

Como qualquer outra tecnologia criada, há vantagens e desvantagens que podem ser consideradas a princípio. Será muito benéfico em questões de:

  • aumento da produtividade: as pessoas serão ajudadas em tarefas do dia a dia por IA.
  • aproximação de pessoas de diferentes lugares: mesmo em outro país, será possível ver e conversar em um ambiente comum e único.
  • avanço na medicina: proporcionará mais qualidade de vida, principalmente para aqueles que vivem em regiões mais remotas.
  • melhores treinamentos: permitirá que as equipes sejam treinadas com muito mais imersão e engajamento.
  • mais vendas: o varejo não precisará mais abrir lojas físicas em cada cidade, permitindo que os usuários de diversas regiões e países entrem, escolham os produtos e comprem.
  • mais entretenimento e aspectos sociais: será possível encontrar com amigos a distância, de uma maneira bastante convincente.

Em contrapartida, é preciso ter cuidado com:

  • problemas de privacidade de dados.
  • aumento da dependência humana com a tecnologia.
  • possíveis distrações idealizadas dos problemas, levando a baixa das defesas mentais.

Independente de tudo isso, o meta verso já é realidade.

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