Existem muitos empreendedores que começam com uma ideia de produto que acham legal e que vai vender muito, justamente porque alguns colegas acharam legal ou simplesmente porque viram que era legal o produto do concorrente e quiseram copiar.

 Por trás de grandes produtos existem muitos acertos e também muitos erros. Eu particularmente diria que muito mais erros que acertos.

E muitas pessoas começam com a ingenuidade que o retorno será rápido.

Doce ilusão.

Além de um bom planejamento é preciso entender para quem se vai vender.

Quem vai se interessar pelo meu produto ou serviço, ou para ser mais exato, que dor meu produto ou serviço curam ou que sonho eles realizam.

Por isso a importância de se desenhar a persona.

Eu digo isso para todos os nossos clientes e equipe sempre, que não tem como criar nenhuma estratégia com base em gosto pessoal ou com um super design lindo que não condiz com a realidade do cliente final. Isso é jogar dinheiro fora.

Ainda existe resistência e é bem difícil deixar o gosto pessoal com campanhas memoráveis de lado, pois precisamos nos ater a materiais mais simples que convertam bem e que consequentemente, criem maior conexão com o público-alvo.

 

Esses dias estava ouvindo um podcast de um infoprodutor que fez um teste sobre vídeos dele mesmo na internet. Ele percebeu que os vídeos que eram mais simples, que mostravam mais a realidade da metade dos brasileiros convertia muito mais em vendas do que vídeos muito bem produzidos com cara da riqueza.

O que isso nos faz pensar?

Coisas exageradas e fora do padrão da maioria dos brasileiros, virou ‘fora da realidade’ onde não se cria conexão, e sim ‘lá vem um mentiroso’ dizendo que tem uma vida perfeita que eu também possa ter.

Por isso antes de sair vendendo, monte a sua persona. Vou disponibilizar gratuitamente no link abaixo o mapa da empatia para você baixar, imprimir e preencher agora!

Exemplo: Tenho uma empresa de roupas femininas.

 

Uma das minhas personas são mulheres que gostam de ir para balada na faixa de idade dos 18 aos 25 anos.

 

Mas também vendo roupas do dia-a-dia para mulheres dos 18 aos 30 anos.

 

Partindo do ponto de que, quem vende para todo mundo não vende para ninguém, você tem que dividir a conversa entre os produtos e a faixa de idade.

 

Se for uma roupa curta para balada posso abordar na escrita da persona alguns termos com gírias. Se eu vendo para classe A escrever com a A, se eu vendo para C escrever para C.

 

Vou mostrar a foto no contexto que é realidade da classe com quem estou falando, para assim criar a conexão, e vou dizer onde ela pode usar estas roupas.

 

Modelo de escrita: Já pensou você arrasando com essa blusa e essa saia na balada, festa da turma, …? (pode-se falar até de uma festa que vai acontecer ou o nome de uma balada famosa para a pessoa se ver nela.). Condições especiais para a primeira pessoa que escrever inbox: eu quero! Corra e arrase na balada!

Usar foto da roupa numa balada ou a noite para mostrar a ideia da roupa num todo. Pode ser uma celebridade que usou dependendo da marca que você compra ou colocar uma digital influencer recomendando.

Exemplo de foto. Fonte: http://todachique.blogspot.com/2010/11/batalha-de-looks-sabrina-sato-x-fe-paes.html

Conclusão:

Conheça seu público-alvo, faça ações de marketing direcionadas e específicas!

Você já viu a Nestle fazendo campanha publicitária da linha toda dela na tv?

Claro que não, ela faz de cada chocolate, cada café, … um separado do outro, porque ela sabe que o público do chocolate A não é o mesmo do chocolate B.

E por que você faz um outdoor, ou postagens falando de tudo que vende?

Porque isso confunde a cabeça de qualquer um e no final não vende nada!