Resolvi escrever este texto porque muitas pessoas estão me perguntando de onde eu tirei essa ideia para o livro.
Quem já me conhece sabe que ha mais de 6 anos eu faço campanhas icônicas da minha agência de Marketing Digital, a Butiá Digital. Desde temas de quadrinhos animados até campanha com a máfia. rs
O livro ‘As Donas da P**** Toda’ veio depois de receber um convite de coautoria da Sibele Borba para o livro ‘Empreendedorismo, Associativismo e Inovação’ em 2019.
Para quem ainda não me conhece eu já tenho alguns livros publicados. Comecei a publicar livros em 2018 de forma independente pela Amazon e fazia a impressão por conta própria.
Eu tinha adorado a experiência de fazer um livro na Editora e com várias mulheres fortes dentro da temática do livro e pensei que seria muito legal dentro da minha área.
E eu gosto de nomes fortes que as pessoas ficam chocadas, que saia do senso comum, eu sou marqueteira né gente! Eu preciso aprender a disputar a atenção num mundo onde todo mundo faz mais do mesmo. As Donas da P toda eu sabia que ia ser polêmico, mas eu queria mulheres fortes e independentes e para isso não poderia ser um nome fofo.
Falei do título para a Editora e me disseram que iriam pensar sobre ele. E eu achando o máximo aquele título e quando eles disseram que iriam pensar eu já imaginei: Vou ter que ver outro jeito… (risos). Eu sou assim, pois se um lado fecha, existem vários outros abertos.
Mas em tempo, eles aceitaram a ideia e fechamos o contrato. E lá fui eu atrás das 20 mulheres de marketing digital que eram As Donas da P**** Toda.
Enquanto eu estava conversando com as mulheres, eu já ia desenhando a estratégia de vendas que ia usar. Já estava comprando o domínio do site, desenhando a capa, escrevendo o subtítulo, escrevendo a apresentação, e etc… Eu realmente me envolvi muito. Eu queria muito mais que um livro de coautora. Eu queria construir uma identidade, uma marca em que muitas mulheres pudessem se identificar.
Mas a cada mulher que eu ia conversando sobre o livro e o projeto, eu via resistência, e muitas delas vinham com o ego super elevado e com a fala: ‘Eu não vou carregar nas costas nenhuma mulher com poucos seguidores.’
Eu até entendo que estratégias são estratégias e cada uma tem a sua para seguir, mas você que está lendo esse texto, sabe que a gente fica meio desanimada e se perguntando se está fazendo a coisa certa.
Fique desanimada por algum tempo pois só haviam 3 coautoras que tinham aceitado e que eram do marketing, e eu quero deixar aqui o meu muito obrigada as essas 3 coautoras que acreditaram no projeto de primeira: A 1ª foi a Angela Batisti, a 2ª foi a Ana Claudia Peixoto e a 3ª foi a Julia Falci.
E nisso eu chamei a Lidiane, que faz parte da Editora, para ver como a gente poderia mudar a estratégia, e foi então que ela me disse que haviam fechado com mulheres empreendedoras e autônomas e que já estavam com a segunda edição quase fechada.
Eu: O quê? Como assim?
Então ela me disse que abriram nas redes sociais e formou-se uma fila de mulheres querendo entrar para o livro. E foi aí que eu pensei: Só estava com o público-alvo errado, porque no marketing a gente trabalha vários pontos, e um deles é o público-alvo, pois se a gente fala com o público errado, as coisas não acontecem.
Conversei com as 3 coautoras que eu havia chamado, e disse que o livro iria mudar de percurso. E elas super toparam e adoraram.
Foi por essas coautoras animadas que vestiram a ideia do livro que pensei: eu vou fazer o meu melhor para que tenha valido a pena entrar nesse projeto.
Tivemos vários problemas ao longo do caminho, pois eu sou bem inexperiente no mundo de coautora e tive que ir aprendendo a cada passo. Cada passo que andava pra frente, tinha que recuar uns 2 para trás para arrumar e voltar a avançar. E eu comecei a perceber de onde a burocracia existe. rs
Não vou entrar em detalhes neste blog de todos os processos porque seria chato e você iria desistir do meu texto.
Passando por toda turbulência, o livro saiu e tentei ir em todos os lançamentos de coautoras pelo Brasil para apoiar nas vendas e transformar o evento delas ainda maior. Eventos que fui convidada, é claro. Eu sei que alguns eventos eu era confundida com quem trabalhava na editora e até me disseram que adoraram meu sotaque paulista. (Sendo que eu sou de Santa Catarina). kkkkk
Segui o meu plano de fazer parceria paga com o Instagram literários, onde paguei para participar de sorteios literários, fiz link patrocinado nas redes sociais e no google ads, separei muitos exemplares para mulheres influentes, mídia offline, além dos esforços de cada coautora.
Tinha coautora que também foi estrategista, mas a grande maioria não. Então contratei um designer que conheci no evento de uma das coautoras, para fazer as artes das redes sociais e dar suporte para as coautoras que tinham interesse. Acredito que tenha sido uma virada de chave.
E quando eu vi, em 1 semana nós já tínhamos vendido mais de 3 mil cópias e viramos best seller em dezembro. Eu já achei incrível! A Editora sempre muito parceira já me mandou a capa com o selo best seller! Imagem a minha cara! Eu já corri para contar à todas coautoras.
Em janeiro recebi a notícia que o nosso livro físico estava sendo comercializado no Japão!
E um dia antes de escrever este blog, em 04 de fevereiro de 2022, saímos na lista dos livros mais vendidos na Publishnews e na revista VEJA!
Não foi sorte! Não foi por acaso! Foi trabalho e estratégia!
Eu só tenho a agradecer a todas as coautoras que acreditaram no projeto, principalmente as que pegaram firme e não largaram! A gente precisa acreditar, mas mais do que tudo, a gente precisa ter ação!